5 de out. de 2012

Expedição Boliviana

Bolivian expedition
Expedición Boliviana
 
Chegou mais uma expedição internacional. Como aqui já mencionado, segue a nova etapa da nossa incursão pela Bolívia, país vizinho que abriga em seu grupo de aves a majestosa e imponente Condor dos Andes (Vultur gryphus). Os números desta viagem impressionam e até assustam. Foram cinco dias, mais de mil quilômetros percorridos entre Puerto Suarez e La Paz. Conhecer o Gran chaco e a parte dos Andes nos fascina, tantas montanhas, selvas e temperaturas que variaram de + 35 a - 5 graus. Esta travessia representa apenas mais uma de nossas aventuras atrás dos Cathartideos da América do Sul. Sem nenhum patrocínio, e tendo  que fazer parte do PUB, viagens nos proporcionam imagens mágicas.
 
Lama glama
 
Bolivianas típicas
 
A Bolívia, antigo domínio Inca, ainda sobrevive com a sua maioria indígena descendente deles. Foi fundada sob o nome de República Bolívar em homenagem a seu libertador, Simón Bolívar. Seu território é habitado há mais de 12 000 anos por várias culturas, principalmente nos Andes, a cultura Tiwanaku e os reinos Aymaras posteriores à expansão Wari. Estes reinos foram, por sua vez, anexados ao império Inca no século XIII. Juntamente com o vizinho Paraguai, a Bolívia é um dos dois únicos países das Américas que não possuem saída para o mar. O ocidente da Bolívia está situado na cordilheira dos Andes, com o pico mais elevado, o Nevado Sajama, a chegar aos 6542 metros. O centro do país é formado por um planalto, o Altiplano, onde vive a maioria dos bolivianos. O leste do país é constituído por terras baixas e coberto pela floresta úmida da Amazônia. O lago Titicaca situa-se na fronteira entre a Bolívia e o Peru. As principais cidades visitadas nesta expidição foram a de La Paz, Santa Cruz de la Sierra,  Samaipata e Cochabamba.
 
En la carretera
 
Deserto Andino
 
A região Oriente, a norte e leste, compreende três quintos do território boliviano, é formada por baixas planícies de muitos rios e grandes pântanos. No extremo sul, localiza-se o Chaco boliviano, pantanoso na estação chuvosa e semi-desértico nos meses de seca.

Parque Nacional de Otuquis Gran Chaco
 
 Pretendíamos concluir o percurso completo dentro do nosso objetivo. A mítica viagem tem pântanos, casebres, cidades, vilarejos...ruínas históricas e muito do desconhecido Quíchua.  O inesperado calor e ventania não foi surpresa. Surpreendeu sim a falta de animais. Poucos mamíferos foram vistos...répteis quase nenhum. Nem na grande planície e nem nas altitudes vimos muita coisa. Aves como o Tucano (Ramphastos toco), a Ema (Rhea americana), o Ariramba (Galbula ruficauda), o Gavião carijó (Rupornis magnirostris), o Gavião caboclo (Buteogallus meridionallis) foram os mais comuns. Já a choca da Bolivia (Thamnophilus sticturus), o Flamingo (Phoenicopterus andinus), a Maritaca de cabeça azul (Pionus menstruus), o Gavião de rabo barrado (Buteo albonotatus) e o Negrito (Carduelis atrata) foram os mais incomuns a nós nesta expedição.  Mas nada se comparou ao majestoso Condor, foi o único exemplar e o mais difícil de observar. Nem fotografia conseguimos fazer devido a grande distância que se encontrava de nós.

Buteogallus meridionalis e os Guira guira
 
Phoenicopterus andinus (Foto: DPBrasil)
 
Cathartes aura

Como toda viajem, ela tem o seu triste fim. Mas nem de tristeza elas sempre são. Ao retornarmos, logo na chegada a Corumbá, já no Brasil, próximo ao Parque Marina Gattos, observamos um exemplar  do raro e lindo Urubu rei (Sarcoramphus papa) que fechou nossa expedição indescritivelmente bem. Planava alto como prezaram os dois maiores urubus da America do Sul nesta viagem.
 
 
Cidade de Tiahuanaco









Fonte: Google / Wiki Aves/ Wikipedia / Govierno de Bolívia
Agredecimentos: José Gonzales / Daniele Amorim / Guarda Nacional de Bolivia / Digitas Photographer Brazil

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