Buscando las aves en el pantano de Cabo Frio
Na saída de campo de hoje, dois
pesquisadores visitaram um brejo situado na cidade de Cabo Frio-RJ a fim de
observar as aves brejeiras que ali frequentam. Davi Tavares que é aluno do
mestrado em Ecologia da Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), pesquisa
há anos as espécies do litoral fluminense. Aqui podemos encontrar aves que vem
de muito longe, como o Maçarico (Tringa solitária)
que nidifica no hemisfério norte e frequenta a região em sua migração anual.
Tringa solitaria (Foto: Tery Sohl)
Cabo Frio, Rio de Janeiro (Foto: cabufa)
Amanheceu o dia e colocamos o
pé na lama. A região fica entre o grande centro da cidade e a área ambiental do
Peró, sentido Búzios. A área possui aproximadamente o tamanho de dez campos
de futebol e sofre constantemente com o despejo de entulhos e esgoto domestico.
Não tem proteção efetiva um local tão importante como este, sempre saqueado e
maltratado, afirma Cadu. Lá funconava uma antiga salina Trapiche, que com a diminuição da produção de sal na Região dos Lagos foi desativada, deixando uma área com muitos canais de irrigação de água do mar, que atrai muitos amantes da natureza também frequentemente ao local
para observar as aves que ali se alimentam. Estão entre elas o Cathartes aura, Larus dominicanus, Sterna
hirundo, Tringa melanoleuca, Calidris Alba, Chroicocephalus cirrocephalus, Rhinchops
Níger, Buteo brachyurus, Anas bahamensis, Numenius phaeopus, Amazonetta
brasiliensis, Ardea cocoi, Egretta caerulea, Platalea ajaja, Ciconia
maguari entre outras.
Os pesquisadores no local de observação
Platalea ajaja (Foto: Revivendo)
São muitas aves que para realizar pesquisas sobre a
biodiversidade local, necessitaria de horas. Em especial, existem muitos
exemplares de Himantopus melanurus, que chagam a ser centenas. Em parceria com
a ONG Oceanicus, os pesquisadores irão voltar a cidade e visitar o Parque
Natural do Pau Brasil, com o objetivo de identificar outros tipos de
aves na mata, principalmente aquelas mais incomuns como o tão ameaçado e
endêmico Formicivora littoralis, explicou
o pesquisador do PUB. Nesta saída de campo, foram observadas apenas as espécies
Cathartes aura e Coragyps atratus de nossos urubus utilizando a área. Novos
trabalhos podem acontecer e esta não é a primeira vez que os pesquisadores vêm
a Região dos Lagos com o intuito de realizar esse tipo de análise. Responsabilidade politica já, a área precisa ser preservada!
Local quando era salina (Foto: Historias do Peró)
Formicivora littoralis (Foto: Nick Athana)
Agradecimentos: Nick Atahan / Historias do Peró / Revivendo / Cabufa / Terry Sohl
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