Observación de aves en el Pantanal Sur
Como
admiradores da natureza, dos animais e de fotografias, gostamos muito de
parques naturais. Mas o que mais gostamos são dos lugares que aparentam não ter
muito a importância mesmo os que são cercados por um ambiente de extrema importancia para a Biodiversidade. Um terreno baldio... a borda de mata...uma rodovia. Durante a nossa
última passagem pelo Pantanal, optamos em visitar lugares
próximos a rodovia BR-262 e encontramos um dos lugares mais belos da região. A
rodovia começa na cidade de Campo Grande, passando por cidades como Aquidauana
e Miranda chegando até Corumbá, na divisa com a Bolívia. A rodovia é muito conhecida
por ser a única boa passagem entre essas cidades e seu principal meio de comunicação. Existem até alguns caminhos
interioranos que são inundados pela cheia periódica da região bem como uma
linha férrea. Na década de 80 era possível ir do Rio de Janeiro para Corumbá
somente usando o trem. Pelas opções de turismo de aventura e observação de
fauna vale qualquer sacrifício que o meio ambiente oferece.
Aspécto geral da BR-262
Aspécto geral da Estrada Parque
O Pantanal nos proporciona uma
aventura a cada passo, uma descoberta a cada olhar. O mais triste de toda a
rota foi ver animais atropelados por todo o longo da rodovia. Eram pacas,
tatus, aves, tamanduás e até uma jaguatirica. Por outro lado, a cada metro
percorrido conseguíamos observar jacarés, araras, veados pantaneiros, porcos
do mato e até uma ariranha.
Os postos de policia são as melhores bases para recarregar as energias, pois às vezes é tão deserto que não aconselho a parar para descansar por perigo de assalto ou acidente, por ser uma rodovia a beira da fronteira e de tráfego intenso de caminhão. Porém explorar a mata que a segue é a força contra todos os obstáculos e medos. Existe um ótimo ponto de informação que é na entrada para a Estrada Parque e suas várias pontes, rios e lagos. Neste ponto existe um aconchegante bar e o posto avançado da Polícia Ambiental. Na Estrada Parque, possui diversas áreas de pouso, além de opções de caminhadas, safáris e passeios pelo Pantanal. Como a estrada estava boa para um carro comum, optamos por visitar a estrada e se deliciar com as espécies de animais locais. Mas como de praxe, fomos logo atrás dos Urubus Rei (Sarcoramphus papa). Observamos apenas um que estava empoleirado a pelo menos 500m de onde nos posicionamos, impossibilitando uma boa imagem. No fim do primeiro trecho se encontra um porto de balsa, onde se pode atravessar o Rio Paraguai até com o seu carro a tira colo. No segundo trecho, mais montanhoso, o Pantanal tem um ar de cerrado e capão, deixando pra trás aquela área inundada com muito lagos.
Panthera onca Atropelada
Foto: Dayene Marques
Leopardus pardalis Atropelado
Foto: Sylma Lima
Os postos de policia são as melhores bases para recarregar as energias, pois às vezes é tão deserto que não aconselho a parar para descansar por perigo de assalto ou acidente, por ser uma rodovia a beira da fronteira e de tráfego intenso de caminhão. Porém explorar a mata que a segue é a força contra todos os obstáculos e medos. Existe um ótimo ponto de informação que é na entrada para a Estrada Parque e suas várias pontes, rios e lagos. Neste ponto existe um aconchegante bar e o posto avançado da Polícia Ambiental. Na Estrada Parque, possui diversas áreas de pouso, além de opções de caminhadas, safáris e passeios pelo Pantanal. Como a estrada estava boa para um carro comum, optamos por visitar a estrada e se deliciar com as espécies de animais locais. Mas como de praxe, fomos logo atrás dos Urubus Rei (Sarcoramphus papa). Observamos apenas um que estava empoleirado a pelo menos 500m de onde nos posicionamos, impossibilitando uma boa imagem. No fim do primeiro trecho se encontra um porto de balsa, onde se pode atravessar o Rio Paraguai até com o seu carro a tira colo. No segundo trecho, mais montanhoso, o Pantanal tem um ar de cerrado e capão, deixando pra trás aquela área inundada com muito lagos.
Trecho alagado na Estrada Parque
Trecho montanhoso na Estrada Parque
Finalizamos
a passarinhada com um livro de histórias pra contar, com noventa e sete
espécies de aves, oito de mamíferos e quatro de répteis observadas. Já próximo a
Corumbá decidimos fazer um trecho do trajeto a noite. Como não sabíamos os
riscos em relação a espécie humana, contatamos uma moradora local que nos
ajudou. Conseqüentemente vimos muitos animais, mais de mamíferos, neste
horário. Eram mãos peladas, cachorros do mato, jaguatirica, quatis... Etc.
Fauna sem sombra de duvidas exuberante, vale a pena conhecer.
No horário combinado, retornamos apesar
de não querer ir embora. Partimos em direção a cidade branca. Fizemos uma
pequena parada na cidade para pernoitar e conhecê-la. Começaríamos no dia
seguinte na região próxima à fronteira com a Bolívia e no próprio país hermano em si,
com lugares muito bonitos por sinal. Mas esta eu deixo para uma próxima
história, das várias que temos para contar do Pantanal.
Hydrochoerus hydrochaeris
Caiman yacare
Blastocerus dichotomus
Fim de tarde na BR 262
Ninho de um Jabiru mycteria
Fonte:
Google / ICMBio / Portal Capital do Pantanal
Agradecimentos:
Policia Federal / Policia Militar Ambiental / Daniele Silva
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