30 de mai. de 2012

O PUB faz identificação das aves de rapina no entorno da Serra da Canastra-MG / SP

 The PUB makes identification of birds of prey in the surrounding Serra da Canastra-MG / SP
El PUB hace que la identificación de las aves de rapiña en los alrededores de la Sierra Canastra-MG / SP

    Para melhor se formar um mosaico para a observação de aves e a pesquisa com os urubus da região do entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra, o PUB fez um levantamento preliminar das aves de maior importância para topo de cadeia na região, as Aves de Rapina. Esta expedição caracterizou-se através de observação direta e captura fotográfica das espécies deste grupo nos Municípios de Franca-SP, Cristais Paulista-SP, Pimenta-MG, Ibiraci-MG, Delfinópolis-MG e Sacramento-MG. Locais geográficamente estratégicos e onde foi possivel a observação dos Urubus Rei (Sarcoramphus papa). Quem primeiro me mostrou o local, ja frequentado por ele, foi o Ambientalista Douglas Fernando, que também guia como birder na região.
     Nestes foram incluídos 06 famílias com 31 espécies catalogadas e comprovadas através de imagens. Este grupo de aves tem muita importancia para toda a saúde do meio ambiente e consequentemente do homem. Podemos através delas identificar diversos fatores contaminantes que nos indicam a presença de patologias, metais pesados e parasitos. Assim podemos também identificar a saúde do ecossistema, avaliando a condição ambiental qualificando os tipos de presas das quais se alimentam, taxas reprodutivas e comportamental.

Equipe de pesquisa em campo, Delfinópolis-MG.
 
     Como a distância entre os pontos pudiam alcaçar longos trechos, foi utilizado um veículo de um dos pesquisadores para estes percursos. Mas boa parte do estudo foi feito através de trilhas e caminhadas. Os animais observados eram identificados visualmente, anotados enquanto parte da equipe tentava fotografá-lo. As espécies de habitos diurnos (águias, falcões, corujas, urubus e gaviões) podem alcançar longas distancias a procura de suas presas em voo são facilmente identificáveis. Já as espécies de habitos noturnos (mochos e corujas) requer uma técnica a mais para identificá-las. Para tal foram utilizados o uso do playback, lanternas e longos períodos em pontos estratégicos. Com o clima ameno na maior parte do ano, a área rural caracteriza-se por um relevo acidentado, montanhoso com altitudes que variam entre 700 a 1200 metros. É possivel identificar a predominancia de cerrado e campo rupestre com trechos de pastagens e plantações. A vegetação é rasteira com matas ciliares, cerradões  e campos sujos. Durante a expedição foram observados diversos tipos de animais silvestres como por exemplo o Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus) e o Veado campeiro (Ozotoceros bezoarticus).
     Houve também, para melhor carecterização do projeto, conversas informais com os moradores em cada trecho aleatório onde os animais eram encontrados. Foram intrevistados 20 pessoas, das quais apenas duas não viam problema algum em ter aves de rapina por perto. As outras dezoito pessoas achavam as corujas agourentas, os urubus repugnantes e os "gaviões" comedores de pintos. Lhes foi passado que são animais são de tanta importância assim como os que eles criam e que corujas podem ser benéficas para suas criações, alimentando-se de ratos e insetos.
Interação com moradores locais e expedição noturna.
 
     Através dos dados obtidos, pretendemos mostrar para a população local a importancia das aves de rapina, principalmente dos urubus para o meio ambiente. Que até mesmo o urubu de cabeça preta (Coragyps atratus) tem a sua beleza e importância.
 
Expedição diurna e imagem do Buteo brachyurus.
 
 
Fonte: IEFRA / Google
Agradecimentos: Douglas Fernando / Leandro Borges / Gustavo Garcia

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