28 de mai. de 2014

Novas Histórias em Breve, aguardem!!!

Estaremos reformulando o nosso Blog e atualizando as postagens nos próximos dias com novas histórias, pesquisas e informações desses animais maravilhosos!!!

Obrigado.

17 de jan. de 2014

O Urubu na sua casa


The vulture at his home
El buitre en su casa

A nossa seguidora Marion Schmitt que teve a honra de ter uma desova de urubu de cabeça preta (Coragyps atratus) e que nos procurou para auxílio em sua nova visita inusitada. Parabéns Marion!



Local: Santana do Parnaíba - SP

19 de abr. de 2013

O Projeto Urubus do Brasil apóia este Projeto Argentino, participe!

El equipo que lleva adelante el Proyecto para Salvar al Macá Tobiano, presenta:
El futuro Parque Nacional Patagonia  "Refugio del Macá Tobiano"

Cuándo: Miércoles 24 de Abril a las 19 Hs.

Dónde: En nuestra sede, Matheu 1246. Ciudad de Buenos Aires.
Importante: Si no estás en Buenos Aires podrás seguir la presentación desde la transmisión en vivo conectándote al siguiente link:
 
 
Con la participación de tres de los principales protagonistas de esta historia: Malena Srur (Fundación Flora y Fauna Argentina), Santiago Imberti (Ambiente Sur) y Hernán Casañas (Aves Argentinas), haremos un recorrido por sus paisajes y fauna más espectaculares. La historia de su gestión y el compromiso futuro.

 
Te esperamos y te enviamos un cordial saludo.

El equipo de Aves Argentinas

Si todavía no sos socio de Aves Argentinas, asociate hoy mismo y sumate a la defensa de las aves y sus ambientes. Como socio recibirás nuestras revistas "Aves Argentinas” y "Nuestras Aves” y variada información sobre cursos, salidas, encuentros y todo el trabajo de nuestro asociación.

23 de fev. de 2013

10° Festival Brasileiro de Aves Migratórias 2013

 
 
 
 




Algumas Imagens do Local:


 Artesanato
 
 Phoenicopterus chilensis
 

 
Observação de Aves
 
 
 


Para saber mais:

http://festiavesmigratorias.blogspot.com.br









Fonte: Governo de Tavares / tavares.rs.gov.br.

22 de nov. de 2012

Em busca do "Condor" Brasileiro

In search of brazillian condor
En busca del cóndor brasileño


A partir da cidade de Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul montamos nosso ponto de partida. Conhecida como a cidade branca, a porta por assim dizer, do Pantanal é aqui. Encontramos no porto o barqueiro, um policial ambiental aposentado que conhece bem a região, e que nos indicaria o caminho das águas pelo rio Paraguai, principal via de acesso onde queríamos chegar. Nosso destino é a Serra do Amolar e posteriormente o Rio Jaurú. Hoje o PUB está na fronteira com a Bolívia, bem na divisa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a 300 km de Corumbá. Com mais de oito horas de barco, quatro paradas e muitos animais avistados, subimos o rio.
A Serra do Amolar (Foto: Ecoa)
 
A Serra do Amolar possui uma formação homogênea dentro da planície pantaneira. Suas morrarias, como chamam as cordilheiras por aqui, e serras, com cristas desgastadas e pontiagudas, atingem altitudes elevadas entre 1.200 a mais de 1.600 m, formadas por um complexo mosaico geológico. Vemos aos pés dos morros a planície inundada e ao mesmo tempo se contempla os campos rupestres, típicos de regiões montanhosas, sem sombra de dúvidas, um dos mistérios do Pantanal. Pela região, além de poucos ribeirinhos, vivem os índios Guatós. Exímios dominadores da arte de navegar e que possuem ancestrais arqueológicos datados com mais de 3.000 anos. Na região do Amolar a intensidade das águas limita até a presença dos animais. São encontrados ali mamíferos como ariranhas, marsupiais, capivaras, cervos, antas, raposas e a onças pintada e parda. Muitos peixes e aves também são encontrados por La. Porém nosso objetivo nesta expedição é observar a provável presença do Condor dos Andes (Vultur gryphus) no território brasileiro e constatar também a presença do majestoso Urubu rei (Sarcoramphus papa) para a região. Nosso segundo destino foi chegar até onde desemboca o Rio Jaurú, já no estado de Mato Grosso. O rio nasce na Chapada dos Parecis, próximo ao nascente do rio Guaporé e de vários rios do curso alto do rio Juruena. O rio Jauru corre em direção sul, passando pelo município de Porto Esperidião, então gira para direçao sudeste para desembocar na margem direita do rio Paraguai cerca de 61 km abaixo da cidade de Cáceres, no que compreende o 497 km do Rio Paraguai já na área do Pantanal.
O Pantanal e Rio Paraguai
 
A Serra do Amolar ao fundo
 
Esta expedição de uma equipe formada por técnicos ambientais e biólogos do PUB percorreu  aproximadamente 1000 mil quilômetros dentro do Pantanal durante quinze dias entre os meses de março e abril para mapear locais onde pudessem ser avistados espécimes de Condor dos Andes e Urubus rei para que isso contribua com a conservação da região da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai  e tentar, de certa forma, indicar um novo registro documentado para a ocorrência de Vultur gryphus para o território brasileiro. O Condor foi relocado para a lista secundária das espécies de aves brasileiras devido a falta de informação precisa de sua ocorrência para o território nacional. Veja abaixo os dados referentes às ocorrências conhecidas pelos pesquisadores:

Ano de divulgação – 1979.

Fontes básicas – Sick (1979), Sick (1985:81, 200).

Localidade original – Região do rio Jauru, a oeste de Cáceres (MT).

Autor do registro – Arne Sucksdorff.

Data do registro em campo – Maio/junho de 1974 (Sick 1979); maio de 1973 (Sick 1985).

Súmula – A informação original sobre a ocorrência dessa espécie no Brasil foi fornecida a H. Sick pelo fotógrafo sueco Arne Sucksdorff (autor de Pantanal, um paraíso perdido? Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 1985), que residiu em Cuiabá por cerca de 20 anos. Sick (1979) relatou que "a ‘Ilha dos Urubus’, no rio Jauru, é visitada por condores no início da estação seca".

Citações por compilação – Ruschi (1980), "acidentalmente no Brasil, zona limítrofe com a Bolívia", sem mencionar a fonte; Brown (1986:143), como residente [embora a fonte básica informe textualmente que a espécie visita a região na estação seca]; Altman & Swift (1986:6); Altman & Swift (1989:6); Sibley & Monroe (1990:316); Willis & Oniki (1991:10); Dubs (1992:22); Sick (1993:150); Forrester (1993:33, 121); Altman & Swift (1993:6); IBAMA (1994:78); Andrade (1995:6); Parker et al. (1996:200); Sick (1997:135, 223). [Embora as fontes Sick (1985, 1993) constem das referências do texto específico de V. gryphus em Houston (1994:41), o Brasil não foi incluído na distribuição geográfica da espécie.]

Registros posteriores – (1) No final da década de 1920, um exemplar foi abatido por militares da 5a Companhia de Fronteira nos arredores de Sete Quedas, Guaíra, PR, segundo informação do Tenente-médico José de Azevedo Câmara (per Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, outubro de 1989, em Straube et al. 1991). (2) Um exemplar fossilizado foi encontrado em uma caverna na região da Lagoa Santa, MG, segundo Alvarenga (1998). (3) Uma "grande ave, com a cabeça careca, comendo carniça e maior que o urubu-rei", observada pelo seringueiro Osmildo Gomes na Reserva Extrativista do Alto Juruá, AC, foi identificada como sendo um V. gryphus pelo entomólogo Keith S. Brown Jr. (relatório inédito, 1997).

 A equipe do PUB dividiu o percurso em duas rotas. São mais de 860 km dentro do Pantanal em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Uma área que também abrange a fronteira verde com a Bolívia. Foi na Fazenda Novos Dourados, no Amolar, que fizemos o nosso primeiro pouso deste projeto ousado. Contamos com a simpatia e acolhimento dos pesquisadores locais que trabalham nesta reserva “RPPN” de uma grande empresa nacional que é gerenciada pelo Instituto Homem Pantaneiro, ONG local.

A Base de monitoramento em Novos Dourados
 
A lagoa Mandioré
(divisa com a Bolívia e a Serra do Amolar ao fundo)
 
Da fazenda, partimos para a morraria em busca de nosso objetivo. O caminho estava completamente inundado, e foi possível a observação de diversos animais silvestres. Além de porcos do mato, observamos antas, veados e um gato mourisco, além dos esturros de uma onça pintada. Neste trecho conseguimos visualizar nove indivíduos de Sarcoramphus papa. Os animais, que voavam bem alto, já contornaram os picos montanhosos e depois desaparecendo como que com vergonha de nossa presença. Este tipo de situação imprevisível faz parte do trabalho de estudo da expedição. O que valeu foi o nosso primeiro contato e a esperança de melhores avistagens.

Cathartes aura
 
Sarcoramphus papa
 
Retomamos o caminho das águas pelo Rio Paraguai e seus meandros. Muitos barcos de pescaria, verdadeiros navios de cruzeiro, pareciam brotar do nada para chegar aos seus objetivos. A casa do produtor pecuário conhecido como seo Waldemar, que vive na região a pelo menos 50 anos, é um ponto de passagem para quem vai se embrenhar no Pantanal do Amolar. Simpático e hospitaleiro nos convida para uma prosa com Tereré e muito chamamé. Logo na recepção, que é feita com muita hospitalidade, o pessoal da expedição já começa a tentar entender um pouco a história da família e se preparam para o almoço, um verdadeiro banquete preparado por sua mulher, que vive a maior parte do tempo em Corumbá. Depois do almoço sob a sombra fresca, às margens do Rio Paraguai, Seo Waldemar explica como é a lida de quem depende do Pantanal e os lugares misteriosos que indicam que a cidade perdida de “El Dorado” é ali. Aproveitamos também para conhecer sobre a fauna local e o que se encontra no morro de quase dois mil metros de altitude no fundo de sua fazenda. Aproveitamos para fotografar alguns Cathartes e uns Coragyps que repousavam por lá.

Cathartes aura repousando na margem do Paraguai
 
A Fazenda do Seo Waldemar
 
Os caminhos no Pantanal mudam conforme nos deslocamos. Quando chega a “enchente negra” é sinal que vem o fenômeno conhecido como “Decoada” onde as margens dos rios são feitos de atalhos de peixes vivos, que nos causou certa impressão. Aproveitamos para tentar ver se algum de nossos procurados da vez apareciam...porém somente os Coragyps se banqueteavam com os peixes moribundos, cena impressionante.

Coragyps atratus comendo peixes da "Decoada"
 
Peixes moribundos
 
Enfim a nossa equipe chega na desembocadura do Rio Jaurú. Após um período longo de viagem não conseguimos avistar o nosso querido Condor. Caminhamos pelas margens, trilhas e rio de ponto em ponto e somente conseguimos observar mais quatro indivíduos de Sarcoramphus. O tempo acabando, mas não desanimando. Para nossa surpresa conhecemos  o pescador conhecido como Seo Chico, com sua raiz Guató, faz parte da terceira geração da pescadores que vive no Pantanal, e nos disse ter encontrado um tempo atrás uma pena enorme que segundo ele poderia ser da asa de um urubu, porém nada verídico e sem a comprovação que precisávamos. Mas a pena é enorme mesmo e está com um pedaço cortado.

O sensacional "Seo Waldemar"
 
O incrível "Seo Chico"
 
Foram pelo menos 18 indivíduos de Urubus rei (Sarcoramphus papa) outros inúmeros Urubus de cabeça preta (Coragyps atratus), Urubu de cabeça vermelha (Cathartes aura) e o Urubu de cabeça amarela (Cathartes burrovianus). Dependendo da região, a paisagem é completamente diferente e o jeito de lidar com a natureza também. Nos últimos dias nem sinal do nosso objetivo principal. Mas isso não nos desmotiva, mas sim nos dá forças para que algum dia consiga encontrar o nosso sonhado Condor dos Andes em nosso território nacional. Ah, e a pena encontrada pelo nosso querido pescador ficará guardada para quem sabe um dia comprovar a existência deste belo animal em nosso Pantanal.

Caminho para o Rio Jaurú-MT
PARNA do Pantanal - MT
 
Chegamos ao Parque Nacional do Pantanal, a expedição encontrou funcionários do parque, que se dedicam a proteção integral deste isolado e importante local. A expedição fez questão de registrar esse interessante encontro, com essas diferentes situações em que vive o Pantanal hoje. Este bioma está com mais de 80% da planície preservada por causa do estilo de vida e do jeito pantaneiro de ser, além das pessoas que adotaram este local como sua casa, protegendo-o e amando-o sem pedir nada em troca. E nós, com saudades, nos despedimos, esperando um dia poder voltar e conseguir mais pistas e respostas sobre este misterioso Urubu.














Fonte: Google / Portal do Pantanal / PUB / IHP / Polícia Militar Ambiental do MS / CBRO / IBAMA
Agradecimentos: EBX / Cadu Amorim / Ecoa / Indios Guató / Seo Waldemar / Seo Chico / Coronel Ângelo Rabelo





20 de nov. de 2012

Passarinhando no Nordeste de São Paulo

Birding in northeastern São Paulo
Passarinhando en el noreste de São Paulo


A cidade de Franca o Imperador é uma cidade média no alto da serra no nordeste do Estado de São Paulo, que foi povoada por bandeirantes e já foi território mineiro.  A cada dia mais turistas e moradores buscam um maior contato com a natureza. Trata-se de uma região com várias cachoeiras e opções de trilhas além do aspecto de cidadezinha do interior. Diferente do que possa parecer a cidade constituída por uma comunidade pacata e muito hospitaleira onde a violência praticamente inexiste. Porém desta vez acabamo-nos deparando com usuários de drogas, mais especificamente o crac, dentro de uma unidade da Prefeitura (Jardim Zoobotanico) onde acabaram por nos “expulsar” de nossa passarinhada no local. Triste fim. Mas não perdemos o pique...rumamos para outras áreas verdes da cidade. Com muitas aves na conta, contabilizamos desta vez 86 espécies. Tudo isso em meio à ilhas de matas. Essas praças são frequentadas por um grande número de espécies de aves entre as quais se visualizam com relativa facilidade o Gavião de cauda branca, o Soldadinho, a gralha do campo, coleiros, pássaros pretos, tucanos e tantas outras.
A cidade da Franca
 
Nessa viagem saímos um pouco mais tarde, por volta das 9h e chegamos ao destino pouco depois de dez minutos. Começamos percorrendo lugares bem conhecidos como o Jardim Zoobotanico, o Parque Fernando Costa, a Praça da Saudade, o Jardim Amazonas e o Ginásio Pedrocão. Tudo isso com  pouco menos de 20km rodados dentro da cidade. Ruas asfaltadas e em bom estado dão característica única a cidade, parece que estamos na Europa. Nesta passarinhada viajei acompanhado de um dos meus filhos, o de 3 anos e minha irmã.
Trilha no Jardim Zoobotanico
 
Às 9h30 saímos em direção ao Jardim Zoobotanico  e no caminho fiz algumas fotos. Neste local que tivemos a infelicidade de sermos banidos por usuários de drogas e não quisemos pagar pra ver. Felizmente saímos e decidimos ir para o próximo ponto...para tentar ver as Maracanãs no Recreio campo Belo. Não chegamos a ficar muito tempo pois não era um dia bom para as aves talvez. Descemos a cidade e paramos na praça em frente ao cemitério da cidade, onde costumávamos ir com o pessoal do IEFRA.
Falco sparverius
 
Xolmis cinereus
 
Coragyps atratus
 
A tarde, umas 12h30 paramos pra almoçar. Nos dirigimos ao mesmo local de sempre. No fim da tarde fomos para um trecho bem arborizado, com muita opção para os amantes do esporte ao ar livre e tudo bem conservado pela Prefeitura, o Ginásio Pedrocão. Lá também ocorrem os jogos do Franca Basquete, uma paixão da cidade. É difícil ver quem goste de futebol por aqui. Em diversos lugares vemos tabelas ao invés de traves.
Trilha no Ginásio Pedrocão
 
A dois metros de mim, um Primavera caçava insetos. Nos galhos baixos ao lado um casal de Canários da terra se cortejavam. Fechamos o dia com chave de ouro... observamos um cortejo sensacional entre dois urubus de cabeça preta...lindooos!!!
Furnarius rufus
 
Já no caminho de volta, registrei o gavião de rabo branco, o tucano e um casal de arara Canindé (que vivem livres nesta cidade), além de várias outras espécies que não consegui registrar...pois o filho era puro grude de cansaço com o pai.
 
 
 
 
 
 
Fonte: Google / CBRO / IEFRA
Agradecimentos: Cadu Amorim / Policia Militar do Estado de São Paulo